segunda-feira, 10 de junho de 2013

Interação da Equipe

Em muitas ocasiões nosso Grupo foi chamado à atenção, pois havíamos descuidado de nossa harmonia.
Por vária vezes, ao abrirmos a frequência, éramos confrontados por irmãos que vinham zombando de nossa "eficiência" em lhes permitir acesso ao nosso ambiente de estudo.
- Como vocês são fraquinhos! basta introduzir uma breve indução e vocês caem como patinhos... (referia-se  à processos e imagens de violência, para que disparasse as emoções de revolta, impaciência, irritação, etc.).

Ora, meus amigos (dirão muitos "experts" em Apometria) basta ter preparado o ambiente e tê-lo protegido com um campo de força, na forma piramidal. Simples assim!
No começo, quando acreditávamos que a técnica "pura" era suficiente, usávamos mais que uma forma de proteção do ambiente. Muitos vão lembrar: pirâmide de base quadrangular, envolta em anéis magnéticos e por último uma esfera de aço tangenciando os vértices da pirâmide... e estávamos completamente protegidos!

Hoje sabemos que a melhor proteção que existe é a moral e harmonia dos integrantes do Grupo. Quando estamos comprometidos uns com os outros e confiamos que o outro está fazendo sua parte na reforma interior, temos a certeza que não haverá invasão da sala de estudos ou trabalho.

Por que acontecem as invasões, mesmo após a construção dos campos de força? A resposta é simples, extremamente simples... NÃO HÁ INVASÃO e sim CONVITE! se um único integrante do grupo não estiver cônscio de suas responsabilidades perante a mediunidade tarefa, haverá a oportunidade de ser "envolvido" por conceitos e mensagens subliminares e dará guarida a companheiros contrários ao trabalho de esclarecimento. (Metaforicamente, é como se nossa casa ou escritório fossem protegidos por um grupo de seguranças, muito bem treinados e que impedissem a entrada de qualquer pessoa. Mas, se nós chegássemos abraçados com um "desconhecido" e avisássemos o segurança - Pode deixar entrar, que ele está comigo! O segurança, obviamente, iria oferecer livre entrada).

Aprendemos que a proteção do Grupo é muito mais eficiente com a noção de responsabilidade individual, pois sabemos que a manutenção do campo de força é diretamente proporcional à energia cedida pelos integrantes. Ora, se um único integrante não estiver em harmonia com os demais, esse "elo da corrente" irá enfraquecer o campo de força ou permitir a entrada de elementos estranhos ou nocivos.

Lembremos que os irmãos que atuam nas sombras não são ignorantes. Muitos são estrategistas e competentes no que fazem. Ficam à espreita, esperando uma oportunidade para aproveitar.

Citarei um caso que aconteceu com nosso Grupo.
Ao abrirmos a frequência do grupo, apresenta-se um espírito dizendo que está apenas assistindo as nossas atividades. Perguntamos se ele pretende utilizar os conhecimentos para ajudar os outros. Em resposta, afirma que está apenas gravando e que não tem nenhuma idéia do que estamos fazendo. Diz que sua missão é apenas efetuar a gravação e depois entregá-la a seu chefe. Informa que já está fazendo isso há algum tempo, acompanhando  e "filmando" cada um individualmente. Afirma que foi orientado a gravar cada detalhe de nossas "faltas" (explica que são os nossos momentos em que estamos vulneráveis emocionalmente - com raiva, irritados, gananciosos, contando piadas de mau gosto, assistindo filmes violentos ou com cenas pornográficas, etc) e que já tem um bom "material" para entrega.
Como ele não sabia de maiores detalhes, trouxemos o "chefe" ao nosso ambiente, utilizando um campo de força de contenção, para que pudéssemos extrair maiores informações.
Ao chegar, vem criticando a incompetência de seu subordinado ao ser descoberto pelo nosso grupo.
Ao perceber que sabemos das gravações, começa a discorrer que as utilizaria para descobrir nossos pontos fracos e com isso aproveitar nossas fraquezas para reforçá-las. Diz que, por exemplo, se somos irritadiços, aproveita e envia indução mental com conteúdo para manter e reforçar essa emoção. Pode ser feito através de indução de desencarnado, que tem este conteúdo mental em nível exacerbado (vulgo encosto) ou por transmissão de ondas por aparelhos (como nossos Ipod ou outros aparelhos transmissores). Com isso, ele iria tentar afastar, um por um, do grupo até que houvesse a dissolução completa.
Graças a Deus soubemos dos planos a tempo e conseguimos nos prevenir. Depois do ocorrido, conversamos à respeito e aprendemos, uma vez mais, que não podemos ser espíritas apenas em alguns momentos do dia.

Sabemos que não é fácil manter nossas emoções equilibradas o tempo todo. Mas, quem trabalha na "desobsessão" deve tentar, ao máximo, atender ao conselho do Mestre Jesus: ORAI E VIGIAI!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ambientes e habitantes do Umbral



Imagem do filme "Nosso Lar"

Quem teve a oportunidade de assistir ao filme "Nosso Lar" verificou, logo no início, cenas onde André Luiz estava perambulando pelo umbral.

Vários companheiros espíritas, talvez pelas descrições do livro de mesmo nome, acreditam que TODOS os lugares e "habitantes" do umbral são exatamente iguais aos ali descritos, ou seja, sítios desolados, cheios de espíritos dementes e sofredores.

Esta noção está correta... em parte! O próprio André Luiz, no entanto,  trouxe novos conhecimentos acerca desta região, no livro "Libertação", capítulo 4 - Cidade Estranha - onde descreveu uma cidade com um governo e centenas de milhares de habitantes!

O umbral é uma região extensa, com diversidade de ambientes e habitantes. Quem espera encontrar lá apenas sofredores humildes e necessitados, levará muitas decepções em seu "currículo socorrista" e surpresas nada agradáveis.

Façamos uma comparação, grosseira, entre o umbral é um país em guerra civil (guerra civil é uma guerra entre grupos organizados dentro do mesmo território/nação)Ao visitarmos  o país, como agentes voluntários, não encontraremos apenas "sofredores"Lá haverá também vários grupos organizados e com objetivos traçados, estrategicamente, para controle do lugar.

No umbral encontraremos ambientes parecidos. Muitos sofredores, absolutamente desorientados e desvitalizados; Espíritos desmemoriados e alheios; Bandos de baderneiros; Ociosos, etc. Num outro viés, encontraremos seres extremamente inteligentes e argutos, habitando lugares mais desenvolvidos, tecnicamente, que muitos de nossos laboratórios!

Para aqueles que ainda estão em dúvida sobre a veracidade do que estão lendo, sugiro que pesquisem nos livros da "série" André Luiz e de outros autores contemporâneos, entre eles André Luiz Ruiz, Robson Pinheiro e o próprio Divaldo Franco (no livro "Sexo e Obsessão", capítulo 6 - Socorros Espirituais, ele cita - "...nos momentos do seu desprendimento pelo sono, arrebato-o para a cidade onde resido com outros, e onde ele se compraz no deboche e na exaustão dos sentidos (grifei)).

Se 
utilizarmos a lógica, sem conhecer as obras e autores mencionados, chegaremos à mesma conclusão - Nos lugares, onde não impera o Reino do Cristo, há sofredores e agressores.

Onde os milhares de cientistas, militares estrategistas, inventores, etc, que, encarnados, não estavam dispostos a seguir as orientações do Cristo? Onde os renitentes que ainda acreditam na vitória da força e que se consideram superiores e destinados à glória?
Será que estão "apenas" em lugares inóspitos e desolados com lama por todo o lado?
Se fosse assim seria muito fácil convencê-los (doutriná-los) a mudarem de atitude e ambiente. É só oferecer um lugar pacífico, limpo, cheio de paz...

Basta comparar como nos sairíamos, na Terra, se entrássemos nos presídios, nas "bocas de drogas", nos prostíbulos e tentássemos convencer (doutrinar?) os líderes de tais ambientes a deixarem de continuar com as suas condutas, pois estão causando mal, antes de tudo a si mesmo, aos seus irmãos, enfim, à paz mundial. Seria fácil? bastaria nossa boa vontade e capacidade de diálogo?

Lá como aqui, nada é tão simples como pensam alguns companheiros desavisados.

Adentrar ao umbral sem o conhecimento prévio dos ambientes e habitantes, é tão fácil como resgatar prisioneiros de guerra no país adversário.
Antes de mais nada, é preciso muita proteção espiritual - a fim de que nada nos aconteça; Confiança da equipe espiritual - haja vista que eles não nos enviam para lugares ou contatos com espíritos que não estamos preparados para enfrentar; Conhecimento das leis da Apometria - para utilizar as melhores técnicas no socorro, resgate e encaminhamento dos espíritos aos Postos de Socorros.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Trabalhando no Umbral

Imagem do filme "Amor além da vida"

Você assistiu ao filme "Amor Além da Vida"? Se ainda não teve a oportunidade, aproveite. É uma estória muita linda e comovente.

Chris Nielsen (Robin Williams), Annie (Annabella Sciorra), sua esposa, e os filhos do casal fazem o papel de uma família feliz. Mas os jovens morrem em um acidente e o casal é bastante afetado, principalmente Annie. No entanto, eles superam a morte dos filhos e conseguem levar suas vidas adiante, mas quatro anos depois é a vez de Chris morrer em um acidente...

O filme mostra várias cenas impactantes dos lugares visitados pela personagem Chis Nielsen, quando tenta resgatar sua esposa que havia cometido suicídio. Muitas das cenas vistas no filme nos fazem recordar os lugares que os médiuns relatam quando estão em missão de socorro no umbral.

Através da mediunidade de Chico Xavier, o espírito André Luiz, no livro "Nosso Lar", trás algumas informações sobre tal ambiente: “O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano de erros numerosos Quando o espírito reencarna, promete cumprir o programa de serviços do Pai; entretanto, ao recapitular experiências no planeta, é muito difícil fazê-lo, para só procurar o que lhe satisfaça ao egoísmo. Assim é que mantidos são o mesmo ódio aos adversários e a mesma paixão pelos amigos. Mas, nem o ódio é justiça, nem a paixão é amor. Tudo o que excede, sem aproveitamento, prejudica a economia da vida. Pois bem: todas as multidões de desequilibrados permanecem nas regiões nevoentas, que se seguem aos fluidos carnais...”.


Desde quando criamos o GEASANTOS nosso objetivo foi e continua sendo ajudar os necessitados que estão no umbral. Para isso, estudamos muitos artigos e livros que fazem referência a este ambiente. Infelizmente, a literatura a esse respeito não é muito vasta e os textos que tratam deste assunto são repetitivos, pois vários autores citam a mesma fonte.


Quando começamos a prestar nossos serviços mediúnicos no umbral, fazíamos "pequenas" incursões na contraparte espiritual de alguns hospitais e ruas públicas. Naqueles dias verificávamos o estado de necessidade de vários espíritos que não percebiam que estavam desencarnados e outros, que sabiam que haviam desencarnado, mas sentiam-se doentes e sem rumo...

Nossa ajuda consistia em despertar suas consciências para o "novo" estado em que se encontravam, através de um diálogo sereno, onde calmamente mostrávamos que eles estavam no plano espiritual e não mais no plano "físico".
Outras vezes projetávamos energias calmantes ou curativas, dependendo do caso, para ajudar espíritos que sabiam que desencarnaram, mas se sentiam doentes e feridos.

Seria tão fácil se "morrer" fosse igual as cenas na maioria dos filmes. Sairíamos voando num roupão translúcido e bastava seguir a luz... siga a luz!

O conhecimento das leis da apometria nos garantiu a possibilidade de usarmos várias técnicas e táticas na interação com aqueles espíritos sofredores. Se fossemos utilizar apenas o diálogo, iríamos levar muito tempo para despertá-los ou ajudá-los com suas dores.

Ao utilizarmos os diálogos com as técnicas, tudo se tornou mais fácil e rápido. Essa a grande vantagem da Apometria, a rapidez!. Enquanto conversávamos com os espíritos, ignorantes de sua situação de desencarnados, íamos projetando as cenas do acidente ou o momento do desligamento de seu veículo físico ou a chegada de amigos e parentes que desencarnaram antes do atendido (sem causar pânico com as cenas, claro! Imagina mostrar de chofre uma cena dessas, sem uma preparação prévia).
Com os espíritos em sofrimento, mas que tinham conhecimento de sua desencarnação, a técnica ajudava mais que um monte de palavras; pois, trocávamos suas vestes e "curávamos" suas feridas, quase que instantaneamente enquanto dialogávamos. Ao sentirem-se cuidados, muito mais facilmente aceitavam a ajuda dos amigos espirituais que já estavam à postos para encaminhá-los a locais específicos de tratamento.

Lembramos daqueles períodos iniciais com o termo bem humorado de "ai ai, ui ui". Era um período em que atendíamos somente sofredores. Ainda não entráramos em contato com seres mais difíceis de dialogar.

Hoje, passados vários anos, "descemos" à níveis vibratórios onde encontramos muitos seres que não se apresentam na forma humana. Não verbalizam ou entendem nossas palavras, Impossibilitando, assim, qualquer diálogo. Apresentam-se na forma reptiliana ou com aspectos completamente estranhos à nossa forma de entendimento.
Nesses casos utilizamos apenas a técnica do "choque anímico", onde os médiuns fazem um contato rápido com os espíritos e os colocamos nas macas, após adormecê-los, para serem encaminhados às estações de tratamentos especializados. Este tipo de atendimento demora cerca de dez minutos, pois os médiuns ficam bastantes exauridos (à título de exemplo é como se nos jogássemos numa banheira cheia de sanguessugas, onde muitas delas se fixassem em nosso corpo ao mesmo tempo).

Costumamos também resgatar vários espíritos que se encontram tão vinculados uns aos outros, que sua união poderia ser comparado à cachos de uva ou mexilhões. O espírito principal, ou central, está tão cercado por outros que não conseguimos separá-los facilmente. Neste caso utilizamos a técnica da "incorporação" com este espírito, e, os demais são atendidos com a técnica explicada anteriormente (choque anímico).
Após vários atendimentos em casos análogos, percebemos se tratar de vários "obsessores" em cima de um único "obsidiado" (é o caso, por exemplo, de um general que mandou executar centenas de prisioneiros, incendiando-lhes a cidade com mulheres e crianças, para que o inimigo o temesse - Já imaginou quando desencarnou, como foi recebido?).

Continuaremos a falar sobre o umbral no próximo post...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Utilizando a 9ª Lei da Apometria (Lei do deslocamento de um espírito no espaço e tempo)

Vamos relembrar o enunciado da lei:
Nona Lei: - LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.
- Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a da emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.
O conhecimento desta lei permite ao doutrinador a utilização de uma tática bem simples de  aplicar que é a técnica do regresso da memória a acontecimentos pretéritos, que alguns chamam de "condução do espírito ao passado".

A técnica é bem simples de utilizar. Basta ordenar ou induzir o espírito a retornar mentalmente ao passado até a época ou fato que queremos acessar.

Apesar de simples execução, nosso Grupo a utiliza com muita responsabilidade, pois não basta conhecer o passado do espírito ou fazê-lo se recordar de fatos e tudo estará resolvido. A utilização desta lei, através da técnica, requer um objetivo claro. (A simples curiosidade não é motivo. A tentativa e erro também não - vamos verificar o passado e ver o que conseguimos encontrar...).

Somente utilizamos esta técnica no intuito de ajudar o espírito a encontrar ou elaborar novos significados para acontecimentos perturbadores, ajudando-o a perceber maneiras diferentes de interpretá-los. Esse modelo é chamado de Ressignificação. 

Aprendemos com os erros e acertos que a "volta ao passado" pode ser traumática, e por isso, deve ser utilizada com critério. Atualmente utilizamos a técnica da regressão através de dois métodos: Regressão em 1ª pessoa e regressão em 3ª pessoa.

Por regressão em 1ª pessoa, entendemos o retorno da memória à época dos acontecimentos, onde o espírito vê e sente, como se todos os fatos estivessem acontecendo novamente e... naquele instante! É o "aqui e agora";
Por regressão em 3ª pessoa, entendemos o retorno da memória à época dos acontecimentos, onde o espírito assiste aos fatos, sem sentir todas as emoções. É como se ele estivesse assistindo a uma peça teatral, onde as personagens estão interagindo e ele apenas acompanha o desenrolar da estória sem poder interferir.

A utilidade destes métodos ao abordar o passado é a possibilidade de lidar com percepções diferentes para cada situação.
Utilizamos a regressão em 1ª pessoa quando queremos encontrar acontecimentos que trouxeram alegria e paz ao espírito, para que ele possa "vivenciá-los" novamente. Senti-los em sua plenitude, como se estivessem acontecendo naquele instante!
A regressão em 3ª pessoa é utilizada quando vamos lidar com situações de dor e angústia. Assim, evitamos que o espírito volte a sentir as emoções que o perturbaram e que talvez ainda estejam incomodando muito. Não há porque deixá-lo sofrer ainda mais com tais lembranças...

Se a tática escolhida, for aquela de mostrar ao "obsessor" que ele também já causou dor e revolta em encarnações passadas e por isso não deve se analisar como vítima... pode ser utilizada qualquer dos métodos, dependendo do objetivo de lhe tornar conhecido seu passado.
Nós utilizamos, nesta tática, o regresso em 3ª pessoa, pois assim ele verá sua atuação como algoz e pode perceber o quanto de mal também espalhou por aí...

domingo, 2 de junho de 2013

Distrações nos trabalhos de desobsessão

É muito comum, nos trabalhos de desobsessão, encontrarmos espíritos que querem ou foram enviados apenas para despistar ou atrasar o atendimento.
Geralmente estes espíritos são enviados para atrapalhar as atividades socorristas, no intuito de ocultar o verdadeiro mentor da perseguição.
A estratégia já é conhecida de muitos grupos que trabalham na desobsessão. Ao perceber que suas atividades foram descobertas, os mentores passam a enviar seus seguranças (grupo de espíritos que são treinados e preparados para proteger pessoas ou lugares) e/ou a "massa de manobra" (grupo de espíritos que permanecem alheios à sua real condição na erraticidade e são manipulados por agentes mais inteligentes).
Como perceber a diferença entre o mentor, seguranças e massa de manobra num trabalho de desobsessão?
Não temos uma resposta padrão, mas desenvolvemos uma maneira que tem funcionado muito bem e  que gostaríamos de compartilhar:
Em primeiro lugar verificamos o nível de verbalização do espírito que se apresenta. Consegue ou não comunicar-se com o doutrinador? A verbalização parte de uma mente inteligente, com um raciocínio lógico? O raciocínio apresentado corresponde à tática percebida? O espírito possui inteligência para planejar e gerenciar a tática percebida?
Com estes simples questionamentos o doutrinador e o médium psicofônico podem perceber o tipo de espírito que se apresenta.
Em segundo lugar aprofundamos o diálogo para "separar o joio do trigo", pois aquele que se faz passar pelo mentor não conseguirá manter a coerência do conhecimento que afirma possuir e entrará em contradição em seus argumentos.
O mentor mantém uma verbalização coerente e astuta com os objetivos e a tática planejada. Geralmente não se apresenta no início dos trabalhos. Procura se esconder enviando a "tropa de choque" (seguranças e massas de manobra), no intuito de não ser percebido e dificultar sua localização e diálogo, pois teme ser descoberto e enfrentar o grupo de desobsessão.
Os seguranças geralmente vêm ameaçando os trabalhadores e desafiando os "poderes" do grupo de desobsessão, dizendo que vão acabar com todos os integrantes, seus familiares e amigos. Podem também se apresentar como o responsável pelo trabalho em andamento, mas num aprofundamento do diálogo, percebe-se claramente sua pouca condição de planejamento e conhecimento acerca das táticas e do "obsediado".
As massas de manobra são compostas de sofredores (geralmente não perceberam sua condição de desencarnados ou perceberam, mas estão em condições aflitivas, necessitando de socorro) e desafetos que querem se vingar dos maus tratos sofridos.
A dificuldade de perceber o verdadeiro mentor, quando tratamos com um caso "clássico" de desobsessão (quando há vínculo emocional entre obsessor e obsediado) está baseada na estratégia lógica da obsessão - obsessor x obsediado - e a não-percepção da utilização do obsessor como massa de manobra. Ele não sabe ou não percebe que apenas foi utilizado por uma inteligência mais aguçada.
André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, no livro Libertação, narra o drama de Margarida ao sofrer um assédio planejado e continuado de seres perversos e extremamente inteligentes, demonstrando claramente a tática que aqui expomos (sugerimos a leitura e estudo deste livro).

sábado, 1 de junho de 2013

Conhecendo a Apometria

Caros amigos,
Muito se tem discutido sobre a Apometria - Faz parte da doutrina espírita? é necessária? existem vários tipos de apometria?
Se se fizer uma pesquisa básica na internet com o termo "apometria" haverá milhares de páginas como resposta.

Para aqueles que querem conhecer, ou melhor, estudar a Apometria com profundidade, sugiro que leiam com muita atenção as obras do Dr Lacerda, "Espírito e Matéria" e "Energia e Espírito".
Inicialmente afirmo que a Apometria é uma técnica, uma ferramenta, ou seja, um meio para se atingir um objetivo e não um fim em si mesmo.

Nós do GEASANTOS (Grupo de Estudo sobre a Apometria na cidade de Santos) usamos a técnica na desobsessão e na ajuda espiritual aos desencarnados. Ainda não conseguimos vislumbrar o uso das leis da Apometria em outros atendimentos que não os mencionados anteriormente.

Várias pessoas que não conhecem a Apometria profundamente ou que apenas ouviram falar do assunto, fazem afirmações sobre o tema, como por exemplo: "apometria não é espiritismo", "foi criada para tratar encarnados e não desencarnados", etc. Acredito, como Allan Kardec, no livro "O Que É o Espiritismo", capítulo I - Primeiro Diálogo - O Crítico, que toda crítica deve ser feita após uma análise profunda daquilo que se quer avaliar, para que não se incorra na mera opinião pessoal.

Em vista do exposto criamos este blog, para que outros estudiosos possam nos ajudar a conhecer um pouco mais sobre Apometria e estudar novas táticas de ação.
Começaremos citando alguns atendimentos feitos pelo nosso Grupo, para que outros amigos possam compartilhar conosco suas experiências, dúvidas e questionamentos.

  • Há alguns anos temos percebido, nos trabalhos de desobsessão, que alguns "obsessores" não guardam vínculos emocionais com o atendido (geralmente o "obsessor" sofreu maus tratos, torturas físicas ou emocionais, nas mãos do "atual" obsediado, nutrindo por este um ódio terrível e permanente). Têm, segundo eles mesmos nos contaram, um interesse apenas na "energia" do atendido. Ao indagarmos que tipo de "energia" se referem, mostram-se descrentes em tal pergunta, pois acreditam que estamos brincando com eles. "Como assim, que energia? não sabiam que os encarnados tem a energia vital? e que é muito valiosa para construção de coisas?" Claro que depois de vários anos na lide já sabemos antecipadamente a resposta; porém, é necessário checar várias respostas, com vários espíritos e em diferentes situações, para se chegar a uma conclusão mais apreciável (numericamente falando).
  • Aproveitando casos, como do exemplo anterior, indagamos o "obsessor", no intuito de localizar o verdadeiro mentor da ação de "perseguição" ou "vampirização". Geralmente localizamos laboratórios ou locais de coletas de fluido vital (usarei o termo "fluido vital" já consagrado na doutrina espírita). Quando se trata de local de coleta, geralmente localizamos um único espírito, com algum conhecimento em extração de energia (que as armazena para depois "comercializarem" ou repassarem a quem os "contratou"); porém, não possui conhecimento técnico para manipular ou modificar a energia. Quando se trata de laboratórios, notamos vários espíritos envolvidos, cada qual na sua especialidade (segurança, operadores, cientistas, entre outros). Notamos também que dos atendidos ("obsediados"), partem várias espécies de "fios" que são ligados às máquinas no interior do laboratório. Infelizmente, em todos esses anos que começamos a aprofundar conhecimento acerca do assunto, não conseguimos localizar um espírito que nos informasse, na integralidade, os objetivos completos do laboratório. Geralmente conseguimos obter uma resposta genérica, dizendo que extraem as energias para a manutenção do laboratório e das máquinas que lá existem (trata-se de uma resposta vaga - a utilização da energia como um fim em si mesma).
Citamos esses casos no intuito de angariar respostas, de amigos que trabalham com a técnica, com o fim de trocarmos conhecimento e ampliar nossos parcos conhecimentos.

Até a próxima!!!