domingo, 2 de junho de 2013

Distrações nos trabalhos de desobsessão

É muito comum, nos trabalhos de desobsessão, encontrarmos espíritos que querem ou foram enviados apenas para despistar ou atrasar o atendimento.
Geralmente estes espíritos são enviados para atrapalhar as atividades socorristas, no intuito de ocultar o verdadeiro mentor da perseguição.
A estratégia já é conhecida de muitos grupos que trabalham na desobsessão. Ao perceber que suas atividades foram descobertas, os mentores passam a enviar seus seguranças (grupo de espíritos que são treinados e preparados para proteger pessoas ou lugares) e/ou a "massa de manobra" (grupo de espíritos que permanecem alheios à sua real condição na erraticidade e são manipulados por agentes mais inteligentes).
Como perceber a diferença entre o mentor, seguranças e massa de manobra num trabalho de desobsessão?
Não temos uma resposta padrão, mas desenvolvemos uma maneira que tem funcionado muito bem e  que gostaríamos de compartilhar:
Em primeiro lugar verificamos o nível de verbalização do espírito que se apresenta. Consegue ou não comunicar-se com o doutrinador? A verbalização parte de uma mente inteligente, com um raciocínio lógico? O raciocínio apresentado corresponde à tática percebida? O espírito possui inteligência para planejar e gerenciar a tática percebida?
Com estes simples questionamentos o doutrinador e o médium psicofônico podem perceber o tipo de espírito que se apresenta.
Em segundo lugar aprofundamos o diálogo para "separar o joio do trigo", pois aquele que se faz passar pelo mentor não conseguirá manter a coerência do conhecimento que afirma possuir e entrará em contradição em seus argumentos.
O mentor mantém uma verbalização coerente e astuta com os objetivos e a tática planejada. Geralmente não se apresenta no início dos trabalhos. Procura se esconder enviando a "tropa de choque" (seguranças e massas de manobra), no intuito de não ser percebido e dificultar sua localização e diálogo, pois teme ser descoberto e enfrentar o grupo de desobsessão.
Os seguranças geralmente vêm ameaçando os trabalhadores e desafiando os "poderes" do grupo de desobsessão, dizendo que vão acabar com todos os integrantes, seus familiares e amigos. Podem também se apresentar como o responsável pelo trabalho em andamento, mas num aprofundamento do diálogo, percebe-se claramente sua pouca condição de planejamento e conhecimento acerca das táticas e do "obsediado".
As massas de manobra são compostas de sofredores (geralmente não perceberam sua condição de desencarnados ou perceberam, mas estão em condições aflitivas, necessitando de socorro) e desafetos que querem se vingar dos maus tratos sofridos.
A dificuldade de perceber o verdadeiro mentor, quando tratamos com um caso "clássico" de desobsessão (quando há vínculo emocional entre obsessor e obsediado) está baseada na estratégia lógica da obsessão - obsessor x obsediado - e a não-percepção da utilização do obsessor como massa de manobra. Ele não sabe ou não percebe que apenas foi utilizado por uma inteligência mais aguçada.
André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, no livro Libertação, narra o drama de Margarida ao sofrer um assédio planejado e continuado de seres perversos e extremamente inteligentes, demonstrando claramente a tática que aqui expomos (sugerimos a leitura e estudo deste livro).

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